EEEFM Profª Yolanda Chaves - Avenida Visconde de Sousa Franco - Aldeia Bragança-PA - 3425-1850 - e-mail escolayolandachaves@gmail.com

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Em Bragança, banda melódica expande a educação


A formação de bandas complementa a educação do cidadão. Essa é perspectiva de inciativas nos municípios. O Pará tem tradição de formação de bandas e fanfarras Estado a fora. Neste mês de novembro acontece, em Tomé-Açú, nos dias 29 e 30, o Concurso de Bandas e Fanfarras de Tomé Açú.
É assim, no bairro do Guajará, em Ananindeua, na região metropolitana de Belém, e, também, no Marajó e na Bragantina, especialmente em Augusto Corrêa e Bragança, entre outros municípios. A educação musical e a formação de bandas é uma vertente que cultiva a tradição de inúmeros outros municípios no Pará, dentre eles o da Vigia, conhecido por suas bandas.
Com “Asa Branca”, “Anunciação” ou com o tema de “O Fantasma da Ópera”; com Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, Alceu Valença ou Andrew Lloyd Weber, o repertório das bandas pode ser eclético e de fácil aprendizado. Assim, alunos do programa Mais Educação em diversas escolas estaduais aprendem música, na proposta de ampliação do conhecimento adquirido na Escola, fundamento do Pacto pela Educação do Pará que trabalha para melhorar a qualidade do ensino no Estado.
“O repertório de bandas recentes é semelhante, porque a estrutura musical dessas composições é simples e de fácil aprendizado,” explica o Regente da Banda Melódica da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Yolanda Chaves, de Bragança, Laírson Levi Costa
Para a coordenadora do Mais Educação na Escola Yolanda Chaves, em Bragança, professora Maria Estelita da Silva Gomes, o incentivo que a participação na banda representa faz da iniciação musical “uma atividade cativante”. E os principais beneficiários são estudantes do Ensino Fundamental do 6º ao 9º ano, envolvendo, em particular, alunos em situação de potencial risco.
Talentos - “Em dois meses, eu aprendi a tocar flauta doce”, conta Alice Cristina de Sousa Portilho, 14 anos, aluna da 8ª série, integrante da Banda Melódica da Yolanda Chaves, de Bragança. Alice toca instrumentos de sopro. Já Iago José da Silva Gatinho, 14 anos, do 7º ano, é da percussão e toca pandeirola.
E tem os colegas mais versáteis que tocam da percussão aos instrumentos de corda, como o violão, a guitarra e o contrabaixo. É o caso de Rivaldo Furtado da Silva,de 17 anos, aluno da quarta etapa da Educação de Jovens e Adultos (EJA).
“Nós temos uma banda melódica com 43 componentes e contamos com o grupo coreográfico, com porta estandarte e balizas composto por 12 alunos,” conta o Regente Laírson Levi Costa, formado pelos Serviços de Atividades Musicais (SAM), hoje Escola de Música da Universidade Federal do Pará (UFPA), em 2007.
As aulas de música acontecem duas vezes por semana e os ensaios da banda, parte do aprimoramento do Mais Educação acontecem em carga horária adicional.
Aprendizado e inclusão social - Apaixonado por música, Laírson aprendeu a tocar estudando em livros de mais de cem páginas e levava aprendendo. “Hoje as técnicas facilitam e agilizam o aprendizado,” diz o regente da banda de Bragança.
O Mais Educação na Yolanda Chaves é responsável também por atividades ligadas ao Teatro, e aos esportes na modalidades de Karatê e Futsal.
Exemplo de boas práticas, a contribuição como gestora da Yolanda Chaves rendeu à professora Estelita a 2ª. colocação no Prêmio Gestão Escolar - PGE 2013/2014, realizado pelo Conselho Nacional de Secretários de Educação – Consed, com o objetivo de fortalecer a escola pública por meio da autoavaliação como ferramenta para a melhoria da gestão.
A participação na banda fortalece o senso de responsabilidade entre os alunos, que “cuidam dos instrumentos, das partituras, dos uniformes,” reconhece Laírson. “Nossa banda (da Yolanda Chaves) é composta exclusivamente de alunos,” diz orgulhoso. Esse nem sempre é o caso de outros grupos. “Para nós é importante investir nos alunos,” defende fazendo eco à professora Estelita.
A Banda iniciou suas atividades em agosto de 2013 e hoje se apresenta e concorre em festivais em toda região como é o caso dos municípios como Igarapé-Açú e Capanema. O Festival de Bandas Escolares é organizado pela Liga Paraense de Bandas e Fanfarras.
Texto: Jimena Felipe Beltrão
Imagem: Válery Rayara

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Governo do Estado do Pará destaca ações pedagógicas de Professora da escola Yolanda Chaves

A criatividade e a iniciativa, muitas vezes individual,
podem representar reconhecimento do mérito educativo
Socorro Braga, professora de ensino fundamental e médio do município de Bragança e do Estado do Pará é digna representante da criatividade e da dedicação de sua categoria. Sua prática gera inúmeros exemplos de práticas pedagógicas a serem seguidas.
Finalista do Prêmio Professor Nota 10 da Fundação Victor Civita, em 1999, professora Socorro é uma entusiasta e usuária de tecnologias digitais para melhorar a aprendizagem e integrar alunos especiais.
“Meus alunos realizam meus sonhos”, diz Socorro uma campeã de premiações: professora Socorro recebeu Menção Honrosa por orientar aluna no então Prêmio “Escrevendo o Futuro” em 2004. Foi o Prêmio que deu origem a Olimpíada de Língua Portuguesa.
Educação de todos – “O professor é um mediador para transformar o processo de aprendizagem”, diz Socorro, que, para além de conteúdos tradicionais, domina às tecnologias e utiliza ferramentas como: objetos de aprendizagem, recursos educacionais abertos e potencializa o ensino com o uso intensivo das redes sociais há quase uma década.
Professora de Língua Portuguesa e Informática na Educação, Socorro ajudou sua Escola, a “Yolanda Chaves”, em Bragança, a crescer e sair do último lugar do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) do município para o primeiro. Esse é um exemplo de que a meta de melhorar em 30% o Ideb no Pará é um Pacto pela Educação que toda a comunidade pode apoiar. Os projetos desenvolvidos na “Yolanda Chaves” ajudaram  a escola a ficar entre cinco finalistas estadual do Premio Gestão Escolar 2013.
Pertencimento e solidariedade – “Hoje, o ´Yolanda´ desperta nos estudantes um sentimento de ´pertença´. São eles que mantém a escola limpa, as carteiras bem cuidadas. De uma escola na qual nem todos queriam estudar, Escola Yolanda Chaves passou a ter vagas cobiçadas por muitos.
Professora Socorro transita no ensino fundamental – “uma questão de honra, para mim”, com tanta habilidade como pelo ensino médio, onde, entre adolescentes, identifica talentos, transforma estudantes mais experientes em monitores voluntários para ensinar colegas e também professores ainda resistentes ou aprendizes das novas tecnologias.
No Mais Educação, que estende o tempo de aula para um turno extra e reforça o aprendizado entre alunos que apresentam algum tipo de dificuldade; ou no Pronatec – Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego, que prepara jovens para o mundo do trabalho, em todos as instâncias, professora Socorro enxerga a possibilidade de melhorar o ensino. E leva os formados pelo Pronatec para dar manutenção em equipamentos de escolas da sua região de atuação.
Praticar a “solidariedade pedagógica” e “esmolar” – termo da cultura religiosa, prática pela qual se angaria fundos e os distribui para as obras de igreja, são estratégias inventivas da professora Socorro para compartilhar materiais e recursos entre escolas dos municípios de Bragança e Augusto Correa no Nordeste Paraense.
“O professor é um regente” e, para professora Socorro, não faltam olhos para identificar talentos e formar orquestras em sintonia com a Educação do Pará.
Sempre interessada em se aperfeiçoar, Socorro é adepta da prática de pesquisa e apresenta trabalhos em eventos nacionais fazendo relatos de suas experiências pedagógicas. “Acho que a Universidade precisa trabalhar mais próxima da Escola. A formação continuada é muito importante para nós que estamos em sala de aula”, argumenta a professora Socorro. Do alto de sua experiência docente, Socorro tem muito a ensinar a sociedade sobre como fazer educação de qualidade.
Texto: Jimena Felipe Beltrão
Secretaria de Estado de Educação
Fonte: http://pactopelaeducacao.pa.gov.br/experiencias-consolidadas

Escola Yolanda Chaves ainda colhendo frutos do Prêmio Gestão Escolar


O atual Diretor da Escola Yolanda Chaves Professor Varny Silveira representando a 2ºª colocada do Prêmio Gestão Escolar, Professora Estelita Gomes(ex-diretora) estará participando nos dias 14 e 15 de agosto  em Brasília/DF do I SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE BOAS PRÁTICAS EM GESTÃO ESCOLAR ( no Hotel Kubistchek Plaza situado no SHN Quadra 2, Bloco E).
O seminário é parte integrante do Prêmio Gestão Escolar - PGE 2013/2014, realizado pelo Conselho Nacional de Secretários de Educação – Consed, com o objetivo de fortalecer a escola pública por meio da autoavaliação como ferramenta para a melhoria da gestão.
O Prêmio
O Prêmio Gestão Escolar - PGE, que se encontra na 16ª edição, diferencia-se de todas as demais premiações na área educacional básica. Baseia-se no instrumento de autoavaliação como um caminho para a melhoria dos processos de gestão escolar e o consequente impacto positivo na qualidade do ensino. É o olhar da comunidade escolar em relação a si mesma. Gestores, corpo docente, funcionários, alunos e familiares são estimulados a refletir sobre a escola.
A partir da edição 2013, o PGE passou a ser uma premiação bianual, sendo que, nos anos, ímpares concentram-se o processo seletivo e a premiação, enquanto que nos anos pares são promovidas uma série de ações de formação para os agentes envolvidos no PGE.
Durante toda a história do prêmio, mais de 34 mil instituições escolares já participaram, sendo que, na edição 2013/2014, foram mais de nove mil inscritos. O prêmio congrega uma série de entidades que apoiam o fomento da educação no Brasil: União Nacional de Dirigentes Municipais de Educação (Undime); Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco); Fundação Roberto Marinho; Instituto Educação; Nuvem de Livros; Fundação Victor Civita; Fundação Santillana; Fundação Itaú Social; Instituto Gerdau; Instituto Unibanco; Instituto Natura; Ministério da Educação (MEC) e a Embaixada dos Estados Unidos no Brasil.
 Fonte:http://www.consed.org.br