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segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Governo do Estado do Pará destaca ações pedagógicas de Professora da escola Yolanda Chaves

A criatividade e a iniciativa, muitas vezes individual,
podem representar reconhecimento do mérito educativo
Socorro Braga, professora de ensino fundamental e médio do município de Bragança e do Estado do Pará é digna representante da criatividade e da dedicação de sua categoria. Sua prática gera inúmeros exemplos de práticas pedagógicas a serem seguidas.
Finalista do Prêmio Professor Nota 10 da Fundação Victor Civita, em 1999, professora Socorro é uma entusiasta e usuária de tecnologias digitais para melhorar a aprendizagem e integrar alunos especiais.
“Meus alunos realizam meus sonhos”, diz Socorro uma campeã de premiações: professora Socorro recebeu Menção Honrosa por orientar aluna no então Prêmio “Escrevendo o Futuro” em 2004. Foi o Prêmio que deu origem a Olimpíada de Língua Portuguesa.
Educação de todos – “O professor é um mediador para transformar o processo de aprendizagem”, diz Socorro, que, para além de conteúdos tradicionais, domina às tecnologias e utiliza ferramentas como: objetos de aprendizagem, recursos educacionais abertos e potencializa o ensino com o uso intensivo das redes sociais há quase uma década.
Professora de Língua Portuguesa e Informática na Educação, Socorro ajudou sua Escola, a “Yolanda Chaves”, em Bragança, a crescer e sair do último lugar do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) do município para o primeiro. Esse é um exemplo de que a meta de melhorar em 30% o Ideb no Pará é um Pacto pela Educação que toda a comunidade pode apoiar. Os projetos desenvolvidos na “Yolanda Chaves” ajudaram  a escola a ficar entre cinco finalistas estadual do Premio Gestão Escolar 2013.
Pertencimento e solidariedade – “Hoje, o ´Yolanda´ desperta nos estudantes um sentimento de ´pertença´. São eles que mantém a escola limpa, as carteiras bem cuidadas. De uma escola na qual nem todos queriam estudar, Escola Yolanda Chaves passou a ter vagas cobiçadas por muitos.
Professora Socorro transita no ensino fundamental – “uma questão de honra, para mim”, com tanta habilidade como pelo ensino médio, onde, entre adolescentes, identifica talentos, transforma estudantes mais experientes em monitores voluntários para ensinar colegas e também professores ainda resistentes ou aprendizes das novas tecnologias.
No Mais Educação, que estende o tempo de aula para um turno extra e reforça o aprendizado entre alunos que apresentam algum tipo de dificuldade; ou no Pronatec – Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego, que prepara jovens para o mundo do trabalho, em todos as instâncias, professora Socorro enxerga a possibilidade de melhorar o ensino. E leva os formados pelo Pronatec para dar manutenção em equipamentos de escolas da sua região de atuação.
Praticar a “solidariedade pedagógica” e “esmolar” – termo da cultura religiosa, prática pela qual se angaria fundos e os distribui para as obras de igreja, são estratégias inventivas da professora Socorro para compartilhar materiais e recursos entre escolas dos municípios de Bragança e Augusto Correa no Nordeste Paraense.
“O professor é um regente” e, para professora Socorro, não faltam olhos para identificar talentos e formar orquestras em sintonia com a Educação do Pará.
Sempre interessada em se aperfeiçoar, Socorro é adepta da prática de pesquisa e apresenta trabalhos em eventos nacionais fazendo relatos de suas experiências pedagógicas. “Acho que a Universidade precisa trabalhar mais próxima da Escola. A formação continuada é muito importante para nós que estamos em sala de aula”, argumenta a professora Socorro. Do alto de sua experiência docente, Socorro tem muito a ensinar a sociedade sobre como fazer educação de qualidade.
Texto: Jimena Felipe Beltrão
Secretaria de Estado de Educação
Fonte: http://pactopelaeducacao.pa.gov.br/experiencias-consolidadas

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